Lagoa da Conceição - Florianópolis

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Maria esperança

Mais um ano chega ao fim. Maria quase não acredita o quão rápido o ano acabara. Com as mãos cheias de calo, unhas amareladas e sujas, a empregada doméstica não parecia se importar com sua aparência. Seu corpo já se habituara às fortes químicas de produtos de limpeza. Suas roupas cheiravam a água sanitária e suor impregnado. Mas o sorriso no rosto nunca lhe faltava. Maria das Dores da Silva, seu nome foi registrado no cartório aos 13 anos de idade. Tem dores no próprio nome. Sua vida era sofrida. Maria, a única que podia trabalhar, entre seus 7 irmãos. Ela sustentava aquele casebre de madeira, já apodrecendo, no topo do Morro do Mocotó. Lá viviam 9 pessoas amontoadas naquele pouco espaço. Sua mãe tinha uma doença rara no cérebro e vegetava em um sofá velho a 5 anos.
Não se importava em subir o morro íngreme com sacolas cheias de frutas maduras que catava no final da feira. E o sorriso no rosto lhe dava forças e esperança de dias melhores.  Maria tinha 20 anos, mas sua aparência envelhecida escondia a juventude que ela nunca teve. Este ano que passou Maria não teve se quer um dia de folga. Nos dias de semana trabalhava de empregada doméstica e nos finais de semana cuidava de sua mãe e de seus irmãos que ainda eram pequenos. A sonhadora Maria, sempre com sorriso no rosto, não esconde a vontade de um dia encontrar um amor verdadeiro, o príncipe encantado que lhe trará a felicidade eterna. A melhor hora do dia é quando se deita na cama, depois de um dia longo de trabalho, a viajar no mais profundo sonho, sua maior jóia rara. O privilégio de satisfazer-se com uma vida feliz dentro de seus pensamentos. Fecha os olhos com sorriso no rosto e dorme tranquila. Maria acorda para um novo começo. Um ano acaba de nascer. E a esperança aperta o peito de Maria, que chora calmamente um choro feliz. Um sonho realizado. Ao descer o morro encontrou João, sentando em frente a uma igreja, os olhos brilhavam avistando Maria, que acabara de perceber que o sorriso no rosto lhe trouxera seus sonhos de todas as noites. A realidade tão esperada. E amor brotou naquele primeiro dia do ano.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Grávida aos 21 na prisão

As mulheres vieram ao mundo para serem mães. Essa afirmação começou a fazer sentido para mim quando visitei o presídio feminino de Florianópolis. Eram 129 mulheres encarceradas. A grande maioria encontrava-se condenada ou em regime provisório, por tráfico de drogas. Cúmplices de seus maridos, propuseram-se a encarar a cadeia para livrar seus homens de mais um processo. Entraram na vida do tráfico com uma única intenção: sustentar sua família. Não é fácil pagar as contas com um salário mínimo.

Algumas mulheres foram presas por vender drogas para sustentar os próprios vícios. “Meu nome é Ana Cristina da Silva. Pode colocar meu nome todo. Ninguém vai saber que sou eu porque tem um monte com o mesmo nome por ai”, diz a moça. Era jovem, completou 21 anos há pouco. Carrega em seu ventre um menino, no 5º mês da gestação. Bonita, de cabelos escuros e longos, Ana Cristina é magra. Notei sua gravidez somente quando levantou para me cumprimentar. Ficou surpresa ao ver tanta gente visitando o presídio. Gente que ela não conhecia, mas sentiu-se feliz ao ver algo novo acontecer naquele pouco espaço entre muros de concreto altos e cercas elétricas.

São seis diferentes celas. Na galeria - como elas apelidam o lugar - ficam mulheres que ainda não foram julgadas. A maioria ficava no Maracanã - um lugar quente e pequeno para 36 mulheres condenadas. As alas do semi-aberto e a regalia vêm logo depois, integradas por mulheres com bom comportamento. Ana Cristina fica no berçário, com mais cinco mulheres e três bebês.

Quando pergunto sobre sua história de vida, Ana arranja um jeito de desviar a conversa. “Lá vem ela querer saber da minha família. Não tem outra coisa para perguntar? Queres me ver chorar, guria? ”, esquiva-se, com receio. Depois de muita insistência, relatou-me partes de sua vida.

Sim, sua família a abandonara no dia em que se mudou para o cárcere. Essa situação é muito comum nos presídios. Ninguém suporta o fato de passar por uma revista e abaixar as calças acima de um espelho. A única pessoa que aparece no dia de visita é seu marido. “Tenho um marido, sim. Ele vem me visitar todas as quintas-feiras”, conta. “Ele tem 28 anos. Não gosto de meninos novos porque eles são muito crianças”, afirma Ana. Seu marido e pai do bebê já tinha ido preso; talvez ele seja o maior motivo de ela estar ali. Ana Cristina largou sua família para morar com o sujeito. “Estamos juntos há três anos. Ele já passou por isso que eu tô passando, então não vai me abandonar”, conta com um ar de esperança.

Em uma família de oito filhos, Ana Cristina era a caçula entre sete mulheres e um homem. Seus pais eram humildes, não tinham condições de vida para dar um futuro grandioso aos seus filhos. Ana largou a escola na 5ª série do ensino fundamental, como a maioria das mulheres naquele presídio. Ela disse que foi por conta de um acidente que sua mãe sofrera naquela época. “Minha mãe foi atropelada por um ônibus. O pneu passou por cima da perna dela. Ela tem problemas com isso até hoje. Daí eu parei de estudar para ficar cuidando dela, e nunca mais voltei”, afirma.

Ana Cristina era uma criança levada. Se envolveu com drogas na adolescência. Não soube dizer a idade certa, não conseguia recordar, ou quem sabe, esta era uma forma de tentar esquecer o passado. “Como você veio parar aqui?”, perguntei. “Cai com 50 g de fumo. Mas isso já faz tempo. Foi em 2008. Era carnaval e eu queria vender uns baseadinhos para poder curtir tudo o que eu queria. Mas a policial me pegou com o fumo na bolsa. Fui julgada e presa só no dia 21 de julho deste ano (2010). Vou sair antes do natal, se Deus quiser”, promete, com uma voz mais baixa e uma postura convicta.

Ana não costumava se lembrar de quase nada. Mas o dia em que entrou na cadeia, ela não esquece. Já estava grávida de um mês quando recebeu o mandato de prisão. Não se sabe se a gravidez foi uma forma de conquistar um melhor espaço dentro do cárcere. Ela diz que não, pois tinha certeza que não iria ser presa. “Se eu tivesse um advogado bom eu não estaria aqui. Não estava com muita quantidade para ser presa. Fui condenada a um ano e 8 meses. Mas acredito que vou sair antes do natal”, disse mais uma vez com a cabeça erguida. Já tinha ido presa por quase um mês, em 2009, quando o processo estava em andamento. “Vim presa uma outra vez, quando a policia achou uma dinamite na gaveta do meu quarto. Mas aquilo ali não era meu. Era de um amigo que estava ficando na minha casa. Tanto que eu saí depois”, ela assegura. Ali pude confirmar que Ana Cristina não tinha condições de pagar por um bom advogado e não teve qualquer ajuda financeira. Pude perceber que talvez ela estaria acobertando seu companheiro.

Ela era muito simpática, contava suas versões sempre com sorriso no rosto, confiante de que iria sair dali o quanto antes. Apesar de estar presa, Ana não tinha reclamações a fazer sobre o presídio, disse que tudo estava tranquilo. Não parecia se importar com o lugar, ou tentava esquecer a situação em que se colocou. “Olha Luana, esquecer da rua é o melhor remédio. Procuro nem pensar no que esta acontecendo lá fora, se não enlouqueço. Meu dia a dia aqui é comer e dormir. Não faço mais nada não”, disse.

Depois de uma longa conversa, comecei a pensar na situação daquelas mães e grávidas que se encontravam presas com poucas condições de vida. Para onde vão os bebês depois do período de amamentação? Qual será o futuro dessas crianças, com mãe presa e família mal estruturada?

Uma lei está sendo tramitada desde 2007, um projeto de lei de autoria do deputado Pepe Vargas (PT-RS) que prevê a transferência das presas grávidas para um hospital quatro semanas antes do parto. A lei determina ainda que, ao retornar para o cárcere, a mãe e o recém-nascido sejam acomodados em uma cela especial para o período de amamentação, até os seis meses de idade. Na verdade, a presa grávida depende do consentimento do diretor do presídio para ir até uma unidade hospitalar. No presídio de Florianópolis, essa cela existe. No entanto, o lugar é pequeno para suportar seis mães e seus bebês, sendo que não há espaço para berços. Os bebês dormem na mesma cama que as mães.

Falar sobre a situação de presos no Brasil é um grande tabu, por se tratar de um país castigado pela tragédia da violência urbana e tráfico de drogas como é o Brasil. Essas mulheres são praticamente esquecidas entre tantos outros problemas que atormentam o país. São esquecidas por seus familiares, e pelo próprio governo que lhes dá pouca estrutura de vida dentro das celas. Ao mesmo tempo que mulheres ganham espaço no mercado de trabalho, o número de presas também dobra nos presídios do país.

Ao me despedir de Ana Cristina, um abraço forte senti. “Tu vais voltar aqui? Não vais esquecer das minhas fotos, né? Não vai esquecer, hein? Porque eu não vou esquecer!”, disse ela. Pude perceber a grande carência em que vivem aquelas mulheres. Elas imploram por uma atenção. Elas estão solitárias e viverão sozinhas até cumprirem sua pena. O que espero? Espero um futuro melhor para essas mulheres. Espero um ato de confiança, e a queda do preconceito. Afinal, estas mulheres precisam ter uma oportunidade de vida melhor para serem felizes e cuidar de seus filhos. Precisam estar em uma situação que faça valer a pena viver uma vida saudável, longe do mundo do crime.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O segredo oral

Ao lembrar a história escrita pelo autor Joseph Mitchell no livro O segredo de Joe Gould, é possível perceber que Mitchell, o então repórter da revista The New Yorker nos anos 40, realiza mais do que uma reportagem jornalística com seu entrevistado, Joe Gould. Não só pela forma como o autor descreve os fatos, mas pelo vínculo que foi estabelecido entre repórter e entrevistado. É como se Mitchell fizesse parte da vida daquele “homenzinho alegre e macilento”, como relata. Foi o único que sabia seu segredo; e o guardou por anos revelando-o somente sete anos após sua morte, da forma oral para a escrita, na segunda parte desta obra.
O livro contém duas partes, o primeiro texto “O Professor Gaivota” escrito em 1942 – apelido de Gould que dizia falar a língua das gaivotas - e o segundo texto intitulado como “O segredo de Joe Gould”. Por sua imponência, o livro até virou um filme, dirigido por Stanley Tucci, que levou o título, em português, de Crônicas de uma certa Nova York.

Joe Gould era a legítima figura de um boêmio que vivia nas ruas, e conhecido por realizar a “História Oral”, fragmentos de conversas de pessoas nas ruas de Nova Iorque, que ele dizia anotar, e que era oito vezes maior do que a Bíblia.

Estes dois motivos fizeram Mitchell aproximar-se de Joe: a curiosidade da vida em torno daquele homem de avô e pai médicos que escolheu levar uma vida anônima nas ruas, acolhendo piolhos e roupas esfarrapadas e a tão comentada "História Oral". Mitchell foi o primeiro jornalista a escrever reportagens como esta, que naquela época eram inexistentes a sociedade.

E quem nunca viu uma figura como esta, nas ruas de uma cidade? São esquecidos e despercebidos pela maioria dos cidadãos que têm pressa e hora marcada. Eles, do contrário, vivem uma vida sem seguir os ponteiros do relógio, sem planos.

Gould era uma figura destas. “Vivo de ar, auto-estima, guimba de cigarro, café de caubói, sanduíche de ovo frito e catchup", ele dizia. Vivia da boa vontade dos outros, com roupas doadas que chegavam a ser grandes em seu corpinho magro e enrugado, e enganava a fome com catchup. “Eu nem gosto muito desse troço, mas tenho o costume de comer tudo o que me aparece. Esse é o único grude grátis que eu conheço”, Gould disse em um dos encontros com Joseph Mitchell em um bar, para a entrevista.

Ao mesmo tempo em que queria transparecer um homem durão, Joe Gould era solitário e carente. Sempre à procura de pessoas como Mitchell; para desabafar a dor da falta de seu pai; e o rancor da rejeição que levou por toda a sua vida. Gould escreveu em seus vários cadernos - do tipo escolar – diferentes versões da morte de seu pai.

Isso prova a sua grande exigência ao escrever uma história, tamanha exigência que Gould não chegou a escrever a tal “História Oral”, deixando esta tarefa para o seu grande confidente, Mitchell. Talvez Gould tenha escolhido a dedo o seu grande discípulo, e por isso fez questão de encher os ouvidos do jornalista por dez anos, pois no fundo Joe Gould sabia que ele daria vida a sua história como ninguém. Uma história tão profunda que fez Joseph Michell não conseguir mais publicar coisa alguma. Preferiu calar-se, pois sabia que esta história estaria presente na vida das pessoas para sempre, como está até hoje.

Michell marcou história por ser um jornalista único, criativo e curioso, optando por seguir a vida de um indivíduo nato que vivia nas entranhas da tão popular cidade de Nova York, valorizando-o como uma peça fundamental da sociedade, em vez de vivenciar e escrever sobre a burguesia, como faziam os jornalistas da época.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O trânsito em Floripa – Horas jogadas no lixo.


Por que enfrentar um trânsito de uma hora todas as manhãs? Perder preciosas horas só para se deslocar de um bairro para outro? Estas são perguntas que não saem da cabeça daquela gente que já acorda cansada. Tirar um cochilo ou ao menos apreciar a paisagem é impossível. É preciso estar alerta, passar a marcha do carro e logo freiar. Botar o braço para fora da janela é altamente perigoso. Você pode ser atropelado por um motoboy passando pelos corredores da via, impaciente e em alta velocidade.
É preciso levantar da cama mais cedo, para evitar o atraso no trabalho e um patrão furioso. São tantos carros e tantas pessoas sentadas por horas em seus veículos, esperando a hora de chegar ao destino desejado. Há quem diga: um sujeito que fica sentado por muitas horas sofre com dores na coluna. Está aí a grande procura por médicos ortopedistas, massagistas e remédios para dor.
No final da tarde a sensação de missão cumprida. Acabou o expediente! Loucos para chegar em casa depois de um longo dia de trabalho, o que encontram pela frente? Mais horas perdidas. Ansiedade, fúria e mão na buzina. O engarrafamento no trânsito por aqui já não tem hora nem lugar. Córrego Grande, Itacorubi, Morro da Lagoa, e até via a Expressa Sul, que a princípio foi construída para evitar as terríveis filas e melhorar o acesso dos moradores do sul da ilha, já não suportam tantos automóveis. Os bairros de Florianópolis estão sofrendo com a grande quantidade de veículos e pouca estrutura rodoviária. Além disso, o motorista também tem que tomar cuidado com os buracos ao longo das vias. 
Tem gente que desiste e deixa o carro na garagem optando pelo transporte público, um resultado muito mais frustrante.
Este é o dia a dia cansativo dos que residem e trafegam nas ruas da tão formosa ilha de Santa Catarina.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

É triste...

É triste saber que sentimentos negativos como a inveja existem neste mundão. Invejosos são pessoas tristes que por algum motivo pensam ser incapazes de realizar o mesmo que o invejado. São pessoas de baixa estima, que se escondem atrás de um ser que não existe. Precisa fingir, precisa mentir... Tenho pena, pois estes não evoluirão jamais!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Só um comentário

Gente! E este veranico? Clima seco, nevoeiro. Podres dos que sofrem com problemas respiratórios.
Mas... não vou negar que estou adorando. Começo a lembrar do verão, praia, sol, banho de mar, roupas leves, gente nas ruas felizes, bronzeadas. Não quero mais meu pé gelado. Estou cansada de levantar da cama cedo, naquele frio de rasgar a pele! Por mim, este veranico poderia durar por mais uns duzentos dias!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Um show de palestra!


Participei da abertura do 16° Congresso Nacional de Jovens Lideranças Empresariais que será realizado até sexta feira (20.08) no Centrosul, Florianópolis. Cheguei por volta das 20.30hrs, o horário que estava no cronograma do evento do início da palestra do empresário da companhia aérea Azul, David Neeleman. Mas antes disto rolou um blá blá blá sem fim dos realizadores do evento, agradecimentos e politicagem. Inclusive do Governador Leonel Pavan que ao ser chamado pelo mestre de cerimônia, Mário Motta se quer tirou aplausos da platéia. Enfim, David começou a palestra por volta das 22hrs. Valeu a pena esperar, o cara realmente é incrível! Além de fazer um marketing perfeito de sua companhia aérea, mostrou ao público uma simpatia e bom humor, deixando todos muito a vontade e atentos ao seu discurso. Além de ser presidente da Azul Linhas Aéreas, David Neeleman foi pioneio na implementação dos E-tkts na aviação, o que proporcionou maior comodidade aos passageiros. Por conta de suas idéias inovadoras a JetBlue foi eleita em 2001, a melhor companhia aérea em vôos domésticos dos EUA. Agora o grande empresário, quer implantar um desafio novo na avição brasileira. Passagem aérea com valor inferior a passagens de ônibus. Basta esperar para ver. David encheu os olhos de esperança dos novos empresários ali presentes, com seu potencial incrível em administrar negócios. Ele preserva a qualidade do atendimento, disse que este é um dos principais motivos de ter uma empresa de sucesso. Não é a toa que o americano está entre os 10 maiores empresários do mundo.

Adorei!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Mais um sonho...

Ontem à noite na aula de Semiótica, falávamos que sonhos são o resumo de tudo o que você pensou no dia e tal... Mas noite passada sonhei um sonho sem sentido, e sem explicação.
Como todos devem saber, ao acordar, esquecemos boa parte daquilo que foi sonhado, aquilo que realmente parecia real, mas era sonho.
Lembro-me que eu amava um homem, e outro homem me amava. Tento fechar os olhos para relembrar pequenos detalhes, mas o que vem na mente é que este homem que me amava pediu minha mão em casamento. Era um rolo desgraçado, não aceitei, pois amava outro homem e queria construir e viver a vida com ele. No fim das contas, o homem que diz me amar, me seqüestrou , levou-me para sua casa sedando meus dias com o fim de ter meu corpo em suas mãos. Ele realmente era doente por mim, e a única forma que achou em ter domínio de minha vida e poder olhar para mim todos os dias foi desta forma. A cada vez que acordava daquela horrível sensação, ele ia lá e me sedava novamente... Parecia uma bela adormecida a espera de meu príncipe me libertar, dormia profundamente por muitos e muitos dias. Uma vez acordei e ele não estava por perto. Tive a oportunidade e consegui fugir, do hospital em que ficava sedada [já não era mais a casa dele, isto acontece muito em sonhos], corri sem parar até encontrar meu amado. Foi a luz da minha vida, o sentimento de liberdade. Algumas outras coisas aconteceram neste meio tempo, mas não consigo me lembrar. No fim das contas, me recordo de ter conseguido um final feliz nesta história toda. Finalmente acordei para a realidade. Lá estava meu amado, do meu lado dormindo como um anjo. Abracei-o com um ar de alívio, de aquilo tudo ter sido apenas um pesadelo que não voltará nunca mais!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Ele é Chuck.

Bagunça é o seu lema. Sempre brincalhão encurva-se todo balançando o rabo de emoção ao ver seu dono chegar. Não gosta de ficar sozinho, porém o destino o fez permanecer grande parte do dia brincando com um amigo fantasma. Qualquer pessoa fica encantada com sua simpatia. Ele adora passear, o coração quase sai pela boca de tanta alegria. Não tem limites por não ter sido educado quando pequeno, viveu grande parte da infância livre sem pressões. Mas depois da alegria veio a tristeza. Ficou meses preso, sem poder enxergar a natureza, onde vivia brincando, pois seu dono cansou de vê-lo voltar de suas andanças coberto de lama e carrapatos. Certo dia foi morar com outra família, um casal, que ao avistar aquele belo cachorro cheio de energia não se negou a cuidar e dar amor ao bichinho. "Tenho um grande quintal onde ele poderá correr a vontade", disse a jovem. Sim, um grande quintal, mas o hiperativo Chuck não se contenta com pouco. Foge quando pode, e deixa o casal de donos enlouquecer de tanta preocupação. Era sábado em mais uma de suas fugas, comeu algo que não podia. Como não havia ninguém para ditar regras, arriscou e abocanhou um delicioso arroz com carne sem ao menos perceber que aquela comida era veneno posto por um humano não satisfeito com as noites mal dormidas por conta de latidos de cães, e Chuck sempre tão quietinho foi a vítima. Ao voltar para casa, espirrou sangue depois de ter um valioso momento brincando com seu dono. No outro dia às sete horas da manhã acordou espirrando sangue, mas uma vez. Assustados, o casal não ligou em botar seu querido amigo dentro do carro em busca de uma solução. Procurou ajuda e conseguiu. Sempre tem uma alma boa até para atender um pobre cão em uma manhã de inverno no domingo, e um preço salgado a pagar. Não importa, a saúde do cãozinho supera qualquer gasto. Chuck sobreviveu, está saudável e continua só no grande quintal, que parece ser tão pequeno, tamanho seu sonho de um dia poder voltar a ser livre como antigamente.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Inverno na ilha

Agora sim, o inverno chegou! As temperaturas caíram e a vontade de ficar na cama até mais tarde é grande. Sortudos os que trabalham a tarde podem curtir o quentinho da cama e levantar com uma temperatura mais alta, porque as 7 horas da manhã é de chorar. A calça gelada quando toca a pele ainda quente da cama, não há quem não acorde na hora com o choque térmico horroroso. Não é preciso tomar café para acordar, o susto da temperatura ajuda.
No inverno comemos mais, dormimos mais, e ficamos mais em casa. Adoro vestir sobretudos longos, botas de couro, cachecóis!
Há quem diz preferir o inverno que o verão. Os finais de tarde são maravilhosos, aquela cor laranja no céu quando o sol se põe. É gostoso sentar na sacada no sol do meio dia depois do almoço para se esquentar. Tomar um chocolate quente qualquer hora do dia, chá com leite e mel [típico chá de lugares frios como Inglaterra], tomar sopa.
Dizem que é no inverno onde começam os relacionamentos. É claro, quem não vai querer um cobertor de orelha neste frio?

Fica uma dica: Você mulher, cuidado o inverno pode ser um prejuízo grande para nós: As gordurinhas a mais. Cuidem-se para não exagerar e manter o corpo para o verão que estar por vir!

Tenha um ótimo inverno!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Faz tempo...

Faz algum tempo que não vivo aqui.

Eu sentia que algo estava faltando, sentia-me vazia, sem cor, sem graça. Depois de algumas páginas lidas de um livro, aquele calafrio que é viver meu mundo livre voltou. O calafrio das palavras soltas, criar frases, transformar sílabas em vida! Porque as palavras tem vida sim. Sem elas, não poderíamos viver nem por um dia. Seria o vazio, o vácuo. Como seria o mundo humano sem letras que formulam sentidos? Imagine.

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Estou morando em um lugar onde consigo ouvir o canto dos pássaros. Sentir cheiro de terra, ar puro. Consigo avistar a lua brilhante no céu, o sol esquentando minha pele, o perfume da dama da noite. Uma bela casinha de praia, o cão no quintal forte e saudável, o oceano Atlântico aos meus pés. Que vida boa!

Posso dizer que a felicidade eu já tenho.

quinta-feira, 18 de março de 2010

As tentações

Quem resiste a um delicioso sorvete com calda de chocolate? Ou uma pizza do sabor preferido?
Pois é, hoje vim aqui para falar destas tentações, que superamos todos os dias, pelo menos eu, para não vir a me transformar em uma "bolota". Eu sei que a vida é uma só e temos que aproveitar ao máximo todos os momentos de felicidade, e comer faz parte disto.
Como tudo na vida, manter a forma não é fácil. Demorou quase que anos para eu aprender que nem tudo é do jeito que agente acha que tem que ser, foi quando mudei o meu hábito alimentar. De chocolate, pão de trigo com manteiga, biscoitos recheados e coca-cola para frutas, cereais, pão integral, biscoitos integrais e yogurte.
Mas não posso mentir, que de vez em quando eu dou uma escapadinha e como um pão de queijo.
Uma dica: Você que quer emagrecer, não olhe para revistas do tipo, BOA FORMA, com aquelas mulheres perfeitas de invejar [sem contar que a moda do fotoshop está aí]. Não siga aquelas dietas, que são pura bobagem.

O grande segredo é comer bem, em poucas quantidades, e é claro evitar estas tentações de doces, salgados e frituras ao máximo. Você pode comer o que quiser, desde que seja moderado.
Procure deixar as tentações para ocasiões especiais, e sinta aquele pedaço de chocolate, como se fosse um sonho maravilhoso e aproveite os minutos de alegria.

Viva a vida e desfrute o que você mas gosta, moderadamente.

Muito importante: Faça exercícios físicos pelo menos 3 vezes na semana. Uma caminhada de 30 minutos já está de bom tamanho.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Vícios. Todo mundo tem

Tomando um delicioso café preto, sem açúcar, do tipo “short black”, percebo o quão sou viciada no próprio. Isto me faz despertar a idéia de que todo mundo tem algum tipo de vício diário, seja ele prejudicial ou não. No meu caso, analiso como um vício não prejudicial, pois não me afeta psicologicamente.
Mas muita gente toma um café e logo apela para um cigarrinho, e diz que café com cigarro formam um casal perfeito. Uma banda ilhéu, Dazaranha, fez questão de nomear um dos seus sucessos com estes dois vícios.
Um vício se torna vício quando uma pessoa não consegue viver, nem por um dia, sem usufruir o tal feito. Tem gente que não dorme sem o “santo remédio”. Outros não conseguem viver sem o chocolate, pelo menos uma “barrinha” depois do almoço. Outros não largam o cigarro, fazem mil intervalos, e não desperdiçam o tempo que gastam no ponto de ônibus. Muita gente também faz uma “fezinha” na loteria. Em outros casos mais fortes, tem pessoas que vão para a “balada” e não conseguem ficar nem por um minuto sem a tal da cocaína. O “pensador” só pensa se fumar uma maconha e assim por diante.
O vício é uma tentativa de bem estar, de fazer valer a pena, de trazer o que estava faltando. Uns pensam: “Agora que acabou o expediente posso beber uma cervejinha para relaxar depois deste dia tão perturbado!”, e não conseguem relaxar se não tomar. Tem gente que não consegue superar a sua própria tristeza, precisa de algo a mais para poder ser feliz. Estes são os vícios prejudiciais. Os vícios que temos que tomar cuidado, como: o álcool, cigarro, drogas ilícitas e o jogo. Normalmente, estes atacam pessoas que não tem personalidade forte, e sofrem por algum motivo e não encontram a solução, e para ser feliz, basta consumir o vício, e se enganam. Para evitar estes tipos de vícios, o primeiro passo é perceber e estar consciente de que precisa haver uma mudança de hábito, pois tudo começa por isto. E depois tentar lutar contra ele todos os dias, uma hora ele sairá de sua vida quando você menos espera, se não conseguir sozinho, pedir ajuda não é sinônimo de vergonha. Existem pessoas que trabalham especialmente para estes casos. Já os vícios não prejudiciais são muitas vezes gostosos, como o meu café de todos os dias, mas o que não pode acontecer, são os exageros, isto pode tornar um pequeno vício em um grande problema.

E você, qual é o seu vício?

terça-feira, 16 de março de 2010

Eu tive um sonho...

Eu tive um sonho. Um sonho terrível e agoniante.

Eu, meu namorado André e amigos estávamos de férias no Japão.
Ficamos hospedados em um apartamento no segundo andar de um prédio antigo onde as janelas não fechavam direito, localizado no meio do centro da cidade, em uma rua movimentada 24hrs.

Era noite. Nós quatro conversávamos sobre o passeio pela cidade e como o Japão era diferente em vários aspectos, tomando um bom vinho tinto para relaxar, e tentar esquecer o rigoroso inverno que fazia, quando percebemos um barulho de portas, portões e janelas se fechando rapidamente, muitas vozes de pessoas desesperadas.
Por um minuto, toda aquela rua movimentada ficou completamente vazia.
Um amigo que estava conosco disse ansioso:
-Gente, fechem tudo, as janelas, portas e se escondam que a gangue do Kimioto está chegando, corram! Eles são perigosos, roubam e torturam pessoas, casa por casa.

Já conseguia ouvir barulhos de portas indo ao chão, gritos, vidros sendo quebrados. Comecei a entrar em pânico com as janelas do nosso apartamento, que não fechavam, tentamos de tudo e nada, o jeito era se esconder por debaixo dos móveis, cortinas. Mas, em poucos minutos, a tal gangue já nos invadia.

Eram cinco pessoas, 2 homens e 3 mulheres. Pelo pouco que eu pude enxergar, os caras reviravam nossas malas, em buscas de jóias, e outros pertences de valor. Fiquei triste em saber que havia trazido todas as minhas jóias, e pude ver elas indo direto para uma mochila de um deles.
De repente uma das mulheres, começou a procurar por nós, e nos achou usando spray pimenta, causando tosse em todos.
Lembro-me como se fosse realidade meus olhos ardento e dificuldade de respirar. A cada 5 minutos, a moça nos torturava com artefatos como pimenta nos olhos, e outros tipos de gel, e pó que ardia e parecia queimar nossos rostos. Ela falava em japonês, o que causou muita frustração em nós, pois não falávamos uma palavra da língua, mas pelo tom de voz e pela sua atitude, não parecia estar sóbria.
Foi horrível, e a tortura durou por alguns minutos... A grande sorte e alívio foi quando acordei. Respirei fundo, um pouco tonta e nauseada, mas feliz, por toda esta tortura ter sido apenas um sonho.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Cidade grande, cidade pequena.

Final de semana passado fui viajar para Araranguá, cidade no interior de SC, onde mora minha família materna. É tão gostoso reencontrar toda a família, principalmente no casamento da prima Carmela, bela festa a luz do dia, farta de bebidas, comidas e tudo aquilo que um casamento tradicional oferece.

A noite foi no restaurante da tia, saborosos frutos do mar muito bem temperados, onde parar de comer é impossível. Depois de uma gostosa conversa com os primos e a tia querida, a cama foi o melhor pedido, pois em cidade pequena muitos sábados à noite, as ruas são vazias e escuras, onde apenas os fantasmas fazem a festa.
Domingo é dia de churrasco, minha vó ofereceu um belo almoço, porém ainda de manhã seguimos viagem de volta a nossa realidade, cidade movimentada, muitos carros, ruas pequenas, lotadas e trânsito a qualquer hora.

Pude sentir a diferença visual entre uma cidade pequena tranquila de interior para uma capital, mesmo sendo uma pequena ilha, funciona 24hrs e sábado a noite ferve em qualquer esquina.

quinta-feira, 11 de março de 2010

A caminho do tesouro

Sigo enfrentando estradas longas, com pedras e espinhos em busca daquele tesouro, tão precioso e valioso, pedrarias jamais vistas antes pelos humanos, escondidas dentro de uma gruta repleta de vampiros famintos, que esperam o momento certo de se fartar de um pescoço quente e sangue fresco.

Os que sabiam da existência do precioso tesouro, já tentaram encontrar. Ansiosos, perdidos e sem algum plano ou qualquer tipo de mapa, entregaram suas vidas para famintos vampiros, sem ao menos chegar perto da conquista.

Eu, sigo procurando alternativas, melhores formas, traçando planos mirabolantes para então, chegar ao meu objetivo primordial: o tesouro tão sonhado. Cuido onde piso, para não cair em emboscadas, sempre alerta aos ruídos das noites escuras. O tempo está propício, o sol ilumina o caminho certo. Sem sombra de dúvidas, chegarei lá!

terça-feira, 9 de março de 2010

sexta-feira, 5 de março de 2010

Digitando...

Alguem por aí conhece um médico ortopedista?

Sinto dor nos dedos de tanto digitar...

Digito frases, pensamentos, digito números, protocolos, levantamentos... Digito contratos, fichas, controle de chaves.. Digito meu nome, minha senha, meu login.. Digito endereços de website, digito email, digito texto, digito errado. Digito, apago e digito. Copio e colo os números repetidos.
Embaralha-me a mente de tanto digitar... A tela do computador está dificil de focar.

Digito, não escrevo. Digito um mundo, digito o infinito dos números, todos os dias repito letras, frases, palavras... Digito...!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Nada...

Hoje escrevo nada, o nada é um vácuo no infinito, nada é coisa alguma, não é vento, não é cheiro não é luz... nada é nada, e pronto. Nada não existe, só a palavra.
Hoje não escrevo nada com nada... nem nada eu escrevo.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O espetáculo do ano!


Florianópolis teve o privilégio de receber a mais cobiçada Popstar do universo, Beyoncé que brilhou na noite de quinta-feira 04/02.
A cantora subiu no palco já cantanto "Crazy in love" levando as 25 mil pessoas lá presentes ao delírio.

— Eu estou muito feliz em estar aqui no Brasil. É a primeira vez! Meus fãs no twitter diziam que eu tinha que vir para o Brasil — afirmou a cantora ao conversar com o público pela primeira vez.

Creio que os sortudos da area gold fizeram valer a pena cada centavo do custo do engresso nada barato para ver a Diva de perto e tocá-la, pois Beyoncé, com muito carisma, recebeu muito bem os fãs brasileiros, desceu do palco e comprimentou os primeiros da fila.
Em questão de qualidade, a nota é mil. Som perfeito e um cenário com um gigante telão com qualidade high definition para os guerreiros do fundão não perderem nenhum passo da cantora.
Beyoncé cantou por duas horas cravadas 22:15 a 12:15, deixando o público muito satisfeito com toda a estrutura de primeira, digna de uma DIVA.
Foi realmente bárbaro receber a cantora recém vencedora de 6 Grammys, pela primeira vez, em um pedacinho de terra perdido nos mares deste Brasil.

Foto: web.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Aprendi..

A vida ensina por si própria, aprendi que não adianta seguir conselhos de experiências alheias, pois cada fato ocorrido tem suas próprias características.
Aprendi também que não adianta lutar por um amor incerto, amar sem ser amado.
Tenho aprendido a dar valor a minha saúde, pois sem ela não poderei ter mais e mais experiências e momentos felizes.
Aprendo a cada dia a escutar os outros, e falar menos.
Aprendi a dar valor as pequenas coisas, como um abraço sincero e um sorriso cativante.
Tenho aprendido que não se pode esperar pelos outros, é preciso correr atrás do que se quer sem esperar a oportunidade bater na porta.
Aprendi que a humildade vale mais do que qualquer quantia em dinheiro.
Aprendi a viver intensamente, sentir a brisa do mar tocar meu rosto e apreciar o horizonte.
Aprendi a amar e deixar ser amada.
Mas principalmente aprendi a ser feliz com a minha realidade.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Praça Bento Silvério lotada!




No último domingo(24/01/10) a pracinha da Lagoa da Conceição em Florianópolis estava lotada de apaixonados por samba e alguns curiosos assistindo o ensaio da União da Ilha da Magia. Quem estava de passagem, resolveu parar e apreciar as beldades da escola mais querida da capital, e sentir bem de perto a energia da família UIM.
A bateria Tribuzana do Ritmo comandada por Mestre Dé fez a galera vibrar e pular de emoção.
O intérprete Marcelo Perna não poupou energia e voz para agitar o público presente.
As lindas passistas deram um show de dança do início ao fim, juntamente com a rainha da bateria Catarina, que encantou a todos com sua beleza incomparável.

O carnaval já está chegando, dia 13 de fevereiro será realizado o desfile das escolas de samba. Vista a camisa da UIM e venha comemorar com a gente!

Ensaios UIM:

SEXTAS E DOMINGOS A PARTIR DAS 20HRS.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Contagem Regressiva



Faltam poucas semanas para começar um dos maiores espetáculos do mundo, O Carnaval no Brasil.
Em Florianópolis a escola de samba União da Ilha da Magia promete um desfile com muito luxo, alegria e emoção para encantar os foliões e apaixonados por samba. A UIM traz para a passarela Nego Querido a Magia dos Deuses, enredo deste ano e bateria super afinada no comando de mestre Dé. A ansiedade está tomando conta dos corações dos fanáticos por UIM, e o trabalho no barracão está sendo dobrado para finalizar os lindos e luxuosos carros alegóricos. Está tudo muito bem encaminhado para o grande dia, 13/02.

Trexo do samba enredo: "Dos deuses vem a magia axé, traz minha escola energia no pé, vem swingar bateria trazendo poder astral que emana neste carnaval."

O samba enredo será representado por Nêgo(que representará também este ano na Mocidade, Rio) junto com Marcelo Perna, figura carimbada da escola.

E vamos torcer por um bom resultado! Viva o carnaval, e use camisinha!


Foto 1: Nêgo mandando ver no ensaio da UIM.
Foto 2: Mestre sala e Porta-bandeira mostrando seus talentos e o que mais gostam de fazer, ao fundo Nêgo e Marcelo Perna.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Apresento-lhes 2010!



O ano novo tem apenas 6 dias de vida, ele se chama 2010.

Dois mil e dez cheio de surpresas e acontecimentos dramáticos já na virada do ano. Quem está assistindo os telejornais da televisão já sabe do acidente natural em Angra dos Reis-RJ, onde um dos morros do local veio a desmoronar. Mais de 30 pessoas morreram soterradas no local, o causador de tudo isto, a chuva. O céu desabou no final do ano de 2009 e começo de 2010 na região Sudeste do Brasil deixando centenas de mortos e desabrigados.

Para quem lembra no final do ano de 2008, começo de 2009 esta catastrofe foi em Santa Catarina, vejo que o episódio se repete agora nos estados de São Paulo e Rio, os mais afetados.

É a natureza respondendo aos efeitos causados pelo homem.

Mas sejamos positivos, tudo irá ocorrer bem neste ano que está apenas começando.


*Imagem da web - estado de São Paulo.